O desconforto anda solto.
Corre por onde há gente.
Leva, lava... Banho aos inocentes.
Força o barraco, força o que se sente.
Entao não se tem mais gente, não se tem mais nada.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
O homem.
Era uma vez um homem, pois sem homem não há história, e sem história nao haveria nada para escrever.
Era uma vez um homem, que por confusão, pintou asfalto, muro e gente. Atiraram.. morreu alto quebrando silêncio e rotina. Balbuciou algumas meias palavras tortas e morreu.
Não há mais homem, nem história, e definitivamente nao há nada para ser escrito.
Era uma vez um homem, que por confusão, pintou asfalto, muro e gente. Atiraram.. morreu alto quebrando silêncio e rotina. Balbuciou algumas meias palavras tortas e morreu.
Não há mais homem, nem história, e definitivamente nao há nada para ser escrito.
sábado, 8 de novembro de 2008
Reebok
As mais belas palavras já foram ditas, todas elas.
Estão gastas como a sola de meu sapato usado.
Mas o que faço se busco palavras para serem só minhas?
Para que não me afogue na simplicidade e em meus próprios clichês..
Disseram-me para conter minha ansiedade pelo saber...
Mas eu quero o feérico do anormal, o extravagante do extra terreno.
Quero o fúlgido do arquivo dos grandes, o vulgar de madalena e o sonho de um mártir.
Quero engrandecer minha poética. Me engradecer. Quero tudo.
Quero que as palavras, pelo menos as minhas, nao se desgastem. Para que nao haja a necessidade encontrar novas, e novas, e novas.
Contudo, para suportar meu devaneio poético amétrico, teria de voar, ou andar de pés nus.
Estão gastas como a sola de meu sapato usado.
Mas o que faço se busco palavras para serem só minhas?
Para que não me afogue na simplicidade e em meus próprios clichês..
Disseram-me para conter minha ansiedade pelo saber...
Mas eu quero o feérico do anormal, o extravagante do extra terreno.
Quero o fúlgido do arquivo dos grandes, o vulgar de madalena e o sonho de um mártir.
Quero engrandecer minha poética. Me engradecer. Quero tudo.
Quero que as palavras, pelo menos as minhas, nao se desgastem. Para que nao haja a necessidade encontrar novas, e novas, e novas.
Contudo, para suportar meu devaneio poético amétrico, teria de voar, ou andar de pés nus.
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