segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ao amor.

No peito dos homens o amor é inato. Ele se omite por quem sabe uma vida, vive parado.. calado..
Geme tácito, contendando-se consigo mesmo, condenando-se ao seu mais puro narcisismo... é plástico.
Porém só até quando acorda de seu sono plácido, pois quando acorda espalha uma espécie de batida ritmada, que nem a todos agrada, mas que todos escutam.
Como todos.. me movo pela cadência do coração, inexorável, infinita e até que se prove o contrário a mais bonita... e se algum dia alguém provar, parabéns.. encontrou então verdadeiro ritmo de amar.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Orienta-te, pois vives.

Em cada esquina da tua vida,
eu lhe asseguro um ombro amigo...
e outro amante.. Nem que esse abrigo
nao seja mais o meu.

Nao tenha medo, pois em cada canto da tua vida
eu deixarei avisos, afinal o mundo é grande pra caramba
e tu teras de ler algo antes de nele se perder.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O esboço.

O esboço,
Dotado de uma nudez ingênua,
cobriou as linhas decoradas por rasuras.
Na noite que se fazia,
coberto por toda a poesia,
não pode ganhar maiores dimensões que as daquela sala escura.

Um poema sem toda aquela melancolia, beleza e influência...
um poema por sí só, por sua mera existência.
Enquanto este existir.. não terá fim, pois como nossa própria
história nos mostra, tudo que começa... tem um meio, e por fim
acaba em bosta.

Coffea arabica.

Consumidos pela saudade,
meus braços buscam os o calor de teu abraço.
Nas noites.. este é meu fardo, caminhar em minha compania pelo escuro...
a passos leves e largos.

Whisky.

Ele, fingindo-se louco,
foi aos poucos se isentando de toda a realidade.
Ele, foi alimentando seu corpo inerte... com palavras torpes,
vazia de sentido aparente.
Ele, tentou incessante conseguir a grandeza daqueles que um dia...
foram grandes.
Ele para muitos nao passa de oco... pouco... louco. Mas alguém há* de achar
beleza em sua mente incerta.
É nesse dia então que o louco vira poeta.