No jardim havia uma menina. Uma menina com uma flor. Na flor a esperança de tempos melhores. Havia medo. Medo da vida. Medo da morte. Medo da distância. Confiança na sorte. Homens e mulheres fortes. Haviam fracos também. Todos em prol do bem. Em busca daquilo que nao se tem.
A menina e a flor contra o mundo.
A menina e a flor contra o pelotão.
Era uma vez um pelotão, ou ao menos as fardas mudaram... A menina cresceu e a flor murchou. A menina procura em seu jardim outras flores para as novas milicias, e quando as acha, elas lhe parecem fugir a mão. "Por que não?". Indaga a bela moça.
Flores precisam ver para crer, nao adianta chama-las atenção.
Pra nao dizer que nunca falei das flores.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Minha menina.
O nu, o contorno do ser, que enalta o proprio prazer, em busca daquilo que busca.
A boca, o meio-beijo, o começo do desejo, que por muitos foi eternizada num lampejo poético.
O coração, demente e indescente e polivalente, é onde tudo se sente.
O cerébro, consciencia e livre arbitrio, o ópio e vício, o silencio e grito. (É causador da razão, da reciprocidade medida, calculada, pesada e carimbada, diferente do anterior que nao acha o amor uma causa complicada).
As mãos, ávidas e rápidas também sabem como pedir a calma.
A garganta, é onde o rock fala.
A vida, que se encontra na palma.
E os olhos... Ah os olhos!
-estes transparecem a alma.
A boca, o meio-beijo, o começo do desejo, que por muitos foi eternizada num lampejo poético.
O coração, demente e indescente e polivalente, é onde tudo se sente.
O cerébro, consciencia e livre arbitrio, o ópio e vício, o silencio e grito. (É causador da razão, da reciprocidade medida, calculada, pesada e carimbada, diferente do anterior que nao acha o amor uma causa complicada).
As mãos, ávidas e rápidas também sabem como pedir a calma.
A garganta, é onde o rock fala.
A vida, que se encontra na palma.
E os olhos... Ah os olhos!
-estes transparecem a alma.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Era um menino.
Menino, és tu menino, aquele que vende meu drops e engraxa o meu sapato?
Menino, tua vida nao passa da mera repetição de fatos, aqueles que lhe falaram e lhe falam? És um pobre coitado menino? Menino, tens um nome? És alguém menino? Lhe faltam as palavras e lhe escorre o suor? Lhe sobem os nervos, e lhe descem o cacete? Me venderás o mentex ou nao? Serás parte da massa menino? Quando irás, menino, comprar teu primeiro revolver? Os Winchester, disse-me um amigo, sao os melhores. Tens grana menino? Ainda tens fumo? Dormes pela manhã menino? Toma condução? Toma anfetaminas? Tens meninas? Mulheres? Bucetas? És o tema da poesia burguesa? Falas a lingua portuguesa? Teu irmão chora de medo, menino? Choras de medo menino? De medo da morte? Da vida incerta?
Teu castigo, menino, não é morrer, afinal a morte é caminho de ida,
a dor meu menino... está é na vida.
Menino, tua vida nao passa da mera repetição de fatos, aqueles que lhe falaram e lhe falam? És um pobre coitado menino? Menino, tens um nome? És alguém menino? Lhe faltam as palavras e lhe escorre o suor? Lhe sobem os nervos, e lhe descem o cacete? Me venderás o mentex ou nao? Serás parte da massa menino? Quando irás, menino, comprar teu primeiro revolver? Os Winchester, disse-me um amigo, sao os melhores. Tens grana menino? Ainda tens fumo? Dormes pela manhã menino? Toma condução? Toma anfetaminas? Tens meninas? Mulheres? Bucetas? És o tema da poesia burguesa? Falas a lingua portuguesa? Teu irmão chora de medo, menino? Choras de medo menino? De medo da morte? Da vida incerta?
Teu castigo, menino, não é morrer, afinal a morte é caminho de ida,
a dor meu menino... está é na vida.
Assinar:
Postagens (Atom)